A tontura é um sintoma que pode surgir devido a diversas causas, algumas simples e outras que requerem atenção médica urgente. Uma das causas mais comuns é a queda brusca da pressão arterial, especialmente quando a pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada, ocasionando uma diminuição momentânea do fluxo sanguíneo para o cérebro. Esse tipo de tontura, chamado ortostático, é frequente em idosos e pessoas que usam medicamentos para controlar a pressão. Além disso, a desidratação por esforço físico intenso, calor extremo ou baixa ingestão de líquidos também pode levar à sensação de vertigem.
Outra causa frequente de tontura é a labirintite, uma inflamação do labirinto, parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio. Essa condição gera vertigem intensa, náuseas e, em alguns casos, perda auditiva. Também pode ser provocada por infecções virais ou bacterianas. Já a enxaqueca vestibular é um tipo especial de enxaqueca que provoca episódios de tontura e desequilíbrio mesmo sem dor de cabeça associada, e está ligada a fatores como estresse, alterações hormonais e alimentação.
A tontura pode ainda estar relacionada a condições emocionais, como a ansiedade e o estresse, que impactam o sistema nervoso autônomo e podem provocar episódios de vertigem acompanhados de sintomas como taquicardia, falta de ar e sudorese. Essa relação exige um cuidado especial, pois a tontura pode agravar o quadro ansioso e vice-versa. Além disso, o uso de certos medicamentos, como os anti-hipertensivos, diuréticos e antidepressivos, pode causar tontura como efeito colateral, sendo importante avaliar a necessidade de ajuste da dose médica.
Por fim, a anemia, caracterizada pela baixa quantidade de glóbulos vermelhos, pode causar falta de oxigênio no cérebro, levando à tontura, fraqueza e cansaço. Em todos os casos, é fundamental buscar avaliação médica para identificar a causa exata do sintoma e iniciar o tratamento adequado, pois a tontura pode ser um sinal de condições simples ou graves que exigem atenção.