A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença respiratória infecciosa altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apesar dos avanços na medicina e da disponibilidade de vacinas, a coqueluche continua sendo uma preocupação global, afetando pessoas de todas as idades, mas com maior gravidade em bebês e crianças pequenas.
A doença se manifesta em três fases distintas. A fase inicial, chamada de catarral, assemelha-se a um resfriado comum, com sintomas como coriza, febre baixa e tosse leve. Na segunda fase, paroxística, a tosse se intensifica, tornando-se espasmódica e seguida de um som agudo característico ao inspirar, conhecido como “guincho”. Essa fase pode durar semanas e levar a vômitos, exaustão e dificuldade respiratória. A fase final, de convalescença, marca a recuperação gradual, mas a tosse pode persistir por meses.
A prevenção da coqueluche é fundamental para proteger a saúde individual e coletiva. A vacinação é a medida mais eficaz, sendo recomendada para todas as crianças, adolescentes e adultos, seguindo o calendário nacional de vacinação. A vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) é administrada em cinco doses durante a infância, com reforços na adolescência e idade adulta. Além da vacinação, medidas de higiene, como lavar as mãos frequentemente e cobrir a boca ao tossir, são importantes para evitar a propagação da bactéria.
O diagnóstico precoce da coqueluche é essencial para iniciar o tratamento adequado e prevenir complicações. O médico pode solicitar exames laboratoriais para confirmar a presença da bactéria e prescrever antibióticos para combater a infecção. O tratamento precoce pode reduzir a duração e a gravidade da doença, além de diminuir o risco de transmissão para outras pessoas.
Em conclusão, a coqueluche é uma doença séria que exige atenção e prevenção. A vacinação, combinada com medidas de higiene, é fundamental para proteger a população, especialmente os mais vulneráveis. É importante estar atento aos sintomas e procurar atendimento médico em caso de suspeita, para garantir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, evitando complicações e contribuindo para o controle da doença.