Paralisia facial: por que e quando acontece? Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A paralisia facial, também conhecida como paralisia de Bell, é uma condição que afeta o nervo facial, responsável pelos movimentos dos músculos da face. Essa disfunção resulta na perda parcial ou total da capacidade de movimentar um lado da face. A paralisia facial é relativamente comum, afetando cerca de 40 pessoas por cada 100 mil habitantes a cada ano.

2. Causas:

A causa mais comum da paralisia facial é idiopática, ou seja, desconhecida. No entanto, outras causas podem incluir:

  • Infecções virais: como o vírus do herpes labial ou o vírus da caxumba.
  • Doenças autoimunes: como a síndrome de Guillain-Barré.
  • Traumas: como fraturas na base do crânio.
  • Tumores: que podem comprimir o nervo facial.

3. Sintomas:

Os sintomas da paralisia facial geralmente se desenvolvem de forma súbita e podem incluir:

  • Fraqueza ou paralisia de um lado da face, tornando-a caída.
  • Dificuldade para fechar os olhos, piscar ou sorrir.
  • Salivação excessiva.
  • Dificuldade para falar e comer.
  • Alteração no paladar.
  • Sensibilidade aumentada ao som no ouvido afetado.

4. Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico da paralisia facial é feito com base no exame físico e na história médica do paciente. Exames complementares, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser realizados para descartar outras causas. O tratamento da paralisia facial depende da causa e da gravidade da doença. As opções de tratamento podem incluir:

  • Medicamentos: como antivirais, anti-inflamatórios e corticosteroides.
  • Fisioterapia: para ajudar a fortalecer os músculos faciais.
  • Cirurgia: em casos graves, para descomprimir o nervo facial ou reparar danos musculares.

5. Prognóstico e Prevenção:

A maioria dos casos de paralisia facial melhora espontaneamente dentro de algumas semanas ou meses. No entanto, em alguns casos, a recuperação pode ser incompleta e podem persistir sequelas, como assimetria facial ou espasmos musculares. Não existe uma forma segura de prevenir a paralisia facial idiopática. No entanto, medidas para reduzir o risco de infecções virais, como a herpes labial, podem ajudar a diminuir o risco de desenvolver a doença.

Lembre-se:

  • Este artigo não substitui a consulta médica.
  • É importante buscar orientação profissional para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

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