INSÔNIA: Os perigos da automedicação para enfrentar a insônia – Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa

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A insônia, caracterizada pela dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo, é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A busca por soluções rápidas e a falta de acompanhamento médico podem levar à automedicação, prática perigosa que traz diversos riscos à saúde física e mental.

Riscos à saúde:

Os medicamentos para insônia, mesmo os de venda livre, podem apresentar efeitos colaterais graves, como sonolência diurna, tontura, náuseas, constipação e até mesmo dependência. Além disso, a automedicação pode mascarar sintomas de doenças graves, como depressão, ansiedade ou distúrbios do sono, atrasando o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Ineficácia e dependência:

A automedicação para insônia geralmente é ineficaz, pois não trata a causa raiz do problema. O uso frequente de medicamentos para dormir pode levar à tolerância, exigindo doses cada vez maiores para o mesmo efeito, e à dependência, tornando difícil dormir sem o uso do medicamento.

Alternativas seguras e eficazes:

Existem alternativas seguras e eficazes para combater a insônia que não envolvem o uso de medicamentos. Mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos regularmente, manter horários regulares de sono e evitar estimulantes antes de dormir, também podem ser muito eficazes.

A importância do acompanhamento médico:

É fundamental buscar acompanhamento médico para o tratamento da insônia. O médico poderá avaliar a causa do problema, indicar o tratamento mais adequado e monitorar a saúde do paciente durante o processo. A automedicação nunca é a melhor opção, e pode trazer sérios riscos à saúde.

Conclusão:

A automedicação para insônia é uma prática perigosa e ineficaz. É fundamental buscar acompanhamento médico para o tratamento do problema e optar por alternativas seguras e eficazes e mudanças no estilo de vida.