Após ter câncer e se curar, Dono da CREFISA doa R$ 35 milhões ao HC-USP

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Após ter câncer e se curar, Dono da CREFISA doa R$ 35 milhões ao HC- USP

Link para matéria original: https://br.financas.yahoo.com/noticias/apos-se-curar-de-cancer-empresario-doa-r-35-milhoes-hospital-publico-195005577.html

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(J. Duran Machfee/Futura Press)
(J. Duran Machfee/Futura Press)

O dono da empresa de crédito e financiamento Crefisa fez uma doação milionária a um hospital público em São Paulo depois de se curar de um linfoma. José Roberto Lamacchia, que foi tratado no Hospital Sírio Libanês, ficou sabendo das situações precárias do Hospital das Clínicas da USP por meio do hematologista Vanderson Rocha, coordenador da área de transplantes do hospital particular, que havia assumido recentemente a diretoria do Serviço de Hematologia do HC.

A esposa de Lamacchia, Leila Pereira, foi conhecer as instalações do hospital público, e ficou chocada com o que viu. “Fui conhecer o HC, o trabalho do Vanderson e vi a situação que estava a hematologia. Era absurdo o Beto (José Roberto) poder ser tratado de modo tão impecável no Sírio e o HC daquele jeito. Falei para ele que a gente precisava ajudar. Quando passamos por algumas provações na vida, têm de ter um porquê”, afirma Leila, em entrevista ao Estadão.

A doação do casal possibilitou a reforma de duas áreas do hospital. Uma delas foi a enfermaria do setor de hematologia, que ganhou um sistema de automação, com filtragem de água e do ar, novos móveis e banheiros e algo simples, mas muito importante: uma câmara que garante que os profissionais farão a higienização correta antes de entrar no local. “Antes de entrar no quarto eles passam por uma antecâmara com um sensor que mede o tempo em que o médico lava as mãos. A porta nem abre se lavar por menos de um minuto”, conta  Vanderson Rocha.

A segunda reforma foi um pedido do urologista William Nahas, que também atendeu Lamacchia no Sírio Libanês, e reformulou o setor de transplantes de rim do Hospital das Clínicas. A enfermaria do local, que tinha 20 leitos, ganhou outros 4, distribuídos em 12 quartos climatizados e com banheiros. A nova estrutura, segundo Nahas, é mais humana, com “menos cara de hospital”.