Neurointensivismo, impressões sobre o IV COMIN

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Participei nesse fim-de-semana do IV COMIN e foi um evento muito interessante! E com a participação de mais de 450 inscritos. O evento foi organizado por Dr. Salomon. Dra. Viviane e Dr. Falcão, sendo um evento da AMIB.

Infelizmente não pude participar de todas as palestras porque sexta era nosso sobre-aviso e tivemos cirurgia. Vou fazer um pequeno resumo de minhas impressões do evento e do futuro do neuro-intensivismo cada vez mais perto de todos.

Participei falando sobre TCE e TRM no pré-congresso e assisti as aulas de epilepsia, HSA e Hematoma. As novidades que falei na aula derivam muito do último guideline de TCE da Brain Trauma Foundation ( Veja o link  CLIQUE  ). Realmente muito do que sabemos sobre neurocirurgia e monitorização derivam dos trabalhos de TCE. Acho imprescindível todos lerem o Guideline 2016.  Sobre o TRM meu enfoque é que todos sistematizem o que é relevante para o intensivista saber. Para mim é essencial usar escalas como ASIA ou FRANKEL nas anotações da admissão. No tratamento da coluna cervical temos um guideline de 2013 ( Link CLIQUE ). Sugeri também que todos usem o NeuroMinds um app bem interessante com as escalas mais importantes do tema.

Sobre HSA e aneurisma da aula do professor Feres, destaco o debate sobre o tratamento dos aneurismas pequenos (<7mm). Confesso que durante um tempo era seguidor e defensor ferrenho do Phases, ISAT e ISUI mas hoje individualizo muito. Quem trabalha em pronto-socorro sabe a morbi-mortalidade de um aneurisma roto e devemos informar os paciente sobre as opções terapêuticas e também as dúvidas que a literatura médica traz.

No congresso participei da Mesa de Monitorização de PIC, com a participação de Rui Moreno (portugal), Antonio Falcão e Gustavo Patriota ( Nc da Paraiba). Realmente aprendi muito na mesa, minha prática é voltada para neurocirurgia mas tive uma aula de neurointensivismo. Minha impressão que apesar de todo o debate sobre o papel da PIC, ela tem sido uma pratica diária em paciente graves, ajudando a otimizar e evitar danos secundários. O debate central foi:

Monitorização multimodal:
– Indicação PIC
– Indicação de modalidades avançadas
– Desafios na interpretação dos dados à beira-leito
– Manejo das complicações

Seguem os links para os trabalhos debatidos na mesa:

https://neurocirurgiabr.com/2016/09/24/intracranial-pressure-monitoring-guidelines-tbi-2016-4th-ed/ 

https://neurocirurgiabr.com/2017/05/18/noninvasive-monitoring-intracranial-pressure-a-review-of-available-modalities/ 

https://neurocirurgiabr.com/2017/05/18/optic-nerve-sheath-diameter-measurement-a-means-of-detecting-raised-icp-in-adult-traumatic-and-non-traumatic-neurosurgical-patients/